Tudo me leva crer que nada - tendo em vista que já este texto só é “jornalístico” por não poder ser poesia.
O lobo tempo morde os calcanhares do que dormem (dorminhocos).
Tragando a noite.
Andarilhos dos próprios passos!
Malabaristas das luzes de estanho!
Quiçá o sono da cidade os sonhe –
Possam seus sons e cores acordá-lo.
Mas não é isso que deveria estar posto aqui.
Era a mais densa fome – congruente, prosaica, e pior: intangível, e impercebida muita vez.
E o sono acalentado pelo manto capital ou rasgado pela capa marginal.
Passada a inclinação poética desabafada, havemos de nos esclarecer.
Há de nós um pedido como promessa – e de fato a poesia pode ser menos exata para tal exposição. A promessa é: a mesa posta (dessa vez o teatro do DCE), ofertada a QUALQUER PRATO que se queira fomentado, e a QUALQUER FOME que se queira contemplada – ou seja: o espaço é aberto integralmente a falantes/ouvintes, pintores/vedores, enunciadores/enunciatários, a quem quiser expressar e a quem quiser receber – isso quer dizer, mais ainda: entrada “só-entrar” (franca); palco liberto (palco livre para poesia, som, performances, visuais, enfim: livre); músicos, poetas, atores convidados; cinema; plásticas; sorrisos, sinestesias...
CIRCUS. Banquete Barangandão.
Da direção.
Da direção.
Um comentário:
UHUL! É noises!
\,,/May Wotan be with you all!
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