sábado, 27 de setembro de 2008

Esboço de um manifesto - O BANQUETE BARANGANDÃO

O agora não se sabe – nós conscientes de si, mas não conscientes de nós. Não convém definirmo-nos, pois não estamos terminados, acabados – não estamos. Visto isso: certo é que nos movimentamos, simplesmente acontecendo.
E ao acontecer, parte inconsciente, é que começamos – digo começamos pela lenta aquisição desse processo – a entender qual é a nossa função; e de que forma ele se faria presente, fisicamente num cenário artístico-cultural de Niterói – e porque não, do estado, do país, do mundo.
Convém-nos a chegada dessa nova estação, de um novo pensamento, uma nova abordagem; atrelados à necessidade que o novo século implora, nas entrelinhas de uma massificadora cultura midiática, por começar…
Em busca de uma identidade própria, não de outrem; como princípio de uma reciclagem histórica; não o produto de sucatas sociais e culturais, mas o de um organismo que se nutre de experiências, até então pungentes, que lhe proporcionassem amadurecimento e competência para difundir uma consciência recriadora, não somente de um ponto de vista, mas de uma atitude efetiva.
A favor da independência da fome d’arte, podemos ofertar um banquete, no qual a união de potências criadoras possa ser alimentada pela degustação de um intercâmbio de inspirações e ingredientes precisos e atípicos. Provando gostos, gestos, cheiros, formas, texturas, linguagens; a preparar, enfim, um prato de um refogado em fios de significados aromáticos e apreciados pela essência do encontro – ao qual os sabores e dissabores tomam a mesma proporção sinestésica.


Sem mais delongas… Vamos nos alimentar deste BANQUETE…
Para os convidados e seus co-pilotos… e os que viram em algum lugar deste pequeno mundão, por aí, a nossa plural eloqüênte divulgação.


DIA 03 de OUTUBRO de 2008.
Às 23horas.
BAR TOM CARIOCA.
Em Piratininga. Niterói.
Trevo da Avenida 7.
(Ao lado do Colégio Itapuca)


CURTAS 23h30
LEMNISCATA
(Daya Gibeli/Camila Marquez/Marcos Roberto/Paula Mercedes)
LIGAÇÕES CARIOCAS
(Vitor Munhoz)
A LENDA DE FUNDAÇÃO
(Diana Iliescu)
ÚTERO
(Camila Marquez/Rebecca Ramos/Raul Fernando)
PRATO FRIO
(Eduardo Graça)


MÚSICA
RICARDO SARAGOZA & RAQUEL TERRA
RAPZODIA
OS NINGUÉNS
EDIFÍCIO LUCIA
ASTRONAUTA
UNEVERSO


FOTOGRAFIA
DAYA GIBELI
MATHIAS DO VALLE
MARCIO REZENDE


PINTURA
MARTINA CARVALHO
BIANCA MADRUGA


POESIA
CONFRARIA LITERÁRIA DA CACHAÇA
POESIA DE COR (Irene Dorte & Fabio Bastos)

2 comentários:

Marcelo Senna disse...

legal, dá pra chegar lá de 39?

Vinterskygge disse...

Adorei o texto.

Queria tanto ter ido, mas infelizmente não teve como, peguei uma gripe que me derrubou legal.